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Biblioteca de Cecília Meireles
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8 de março – Neste dia, recordando Dona Cecília
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“Tenho certas tentações de me declarar comunista oficialmente, para ver se arranjo uma subvenção de Moscou... Porque, de outro modo, tudo está obscuro demais, embora para uma fundação lendária, instalada num pavilhão de vidro, e dirigida por uma criatura tão improvável como eu...” Cecília Meireles
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A biblioteca infantil, inaugurada em agosto de 1934, foi um dos projetos mais ambiciosos da reforma de Anísio Teixeira e um espaço onde Cecília Meireles pôde desenvolver sua criatividade e seu empenho em favor da literatura infantil. Situada na enseada de Botafogo, era conhecida pela população como Pavilhão Mourisco. Tornou-se um dos grandes empreendimentos culturais da reforma e destinava-se a ser a Biblioteca Infantil do Distrito Federal, mas se transformou num centro de cultura infantil, já que extrapolava os objetivos de uma simples biblioteca, pois conjugava outras atividades como o cinema, música, cartografia, jogos, etc. um verdadeiro órgão de pesquisa. A biblioteca era freqüentada por estudantes das escolas públicas que para lá se dirigiam após terminadas as aulas. Lá desenvolviam atividades de biblioteca e também o seu senso estético e artístico. Inspirado na arquitetura do prédio o artista plástico Fernando Correia Dias, primeiro marido de Cecília Meireles, compôs um cenário das Mil e Uma Noites que proporcionava aos freqüentadores uma atmosfera de encantamento e fantasia.
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Continue lendo esse texto, você vai adorar o depoimento da poeta Geir de Campos sobre as suas lembranças de infância lá no Pavilhão Mourisco
http://www.amabotafogo.org.br/2006/mourisco.asp
23 de fev. de 2008
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