A escola , a criança e a literatura infantil
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Luciana Borgerth Vial Corrêa
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O perfil do intelectual que se afirma ao longo da década de 1920 é o do indivíduo que possui um saber especializado – o cientista. Cecília Meireles, reconhecidamente uma poeta, também se destacava, no meio intelectual, por ser detentora de um saber especializado – a pedagogia, sustentada pela psicologia. Em outras palavras, era uma educadora.
Formada em 1917 pela Escola Normal, a escritora ingressa no magistério público. Suas atividades educacionais, no entanto, não se resumem à prática da sala de aula. Envolvida com a pedagogia moderna, a professora não apenas assumiu uma coluna diária intitulada "Comentário " no jornal Diário de Notícias, mas também foi responsável pela "Página da Educação" neste jornal no período de 1930 e 1933.[1] Foi nessa época, mais precisamente em 1932, que a educadora assinou o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. Uma outra série de crônicas da autora foi publicada entre 1942 e 1945, no jornal A Manhã, nas quais aparecem mesclados temas culturais e educacionais.
Sempre articulando as questões literárias às questões educacionais, Cecília Meireles ministrou um curso para professores da prefeitura de Belo Horizonte, em 1948, o qual resultou no livro Problemas da literatura infantil, publicado em 1952. Nesse caminho, a autora escreveu, também, ao longo de sua vida, livros para crianças.[2]
São questões centrais para Cecília Meireles educadora a escola e a formação do leitor. Procuraremos discuti-las através da importância da literatura infantil no processo de educação e o modo como a autora trabalha as relações assimétricas que se estabelecem entre o autor e o leitor , na literatura infantil.
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Continue lendo em :
http://www.historiaecultura.pro.br/modernosdescobrimentos/desc/meireles/frame.htm
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Luciana Borgerth Vial Corrêa
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O perfil do intelectual que se afirma ao longo da década de 1920 é o do indivíduo que possui um saber especializado – o cientista. Cecília Meireles, reconhecidamente uma poeta, também se destacava, no meio intelectual, por ser detentora de um saber especializado – a pedagogia, sustentada pela psicologia. Em outras palavras, era uma educadora.
Formada em 1917 pela Escola Normal, a escritora ingressa no magistério público. Suas atividades educacionais, no entanto, não se resumem à prática da sala de aula. Envolvida com a pedagogia moderna, a professora não apenas assumiu uma coluna diária intitulada "Comentário " no jornal Diário de Notícias, mas também foi responsável pela "Página da Educação" neste jornal no período de 1930 e 1933.[1] Foi nessa época, mais precisamente em 1932, que a educadora assinou o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. Uma outra série de crônicas da autora foi publicada entre 1942 e 1945, no jornal A Manhã, nas quais aparecem mesclados temas culturais e educacionais.
Sempre articulando as questões literárias às questões educacionais, Cecília Meireles ministrou um curso para professores da prefeitura de Belo Horizonte, em 1948, o qual resultou no livro Problemas da literatura infantil, publicado em 1952. Nesse caminho, a autora escreveu, também, ao longo de sua vida, livros para crianças.[2]
São questões centrais para Cecília Meireles educadora a escola e a formação do leitor. Procuraremos discuti-las através da importância da literatura infantil no processo de educação e o modo como a autora trabalha as relações assimétricas que se estabelecem entre o autor e o leitor , na literatura infantil.
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