24 de fev. de 2008

ENTRE OS SÍMBOLOS E A VIDA: POESIA, EDUCAÇÃO E FOLCLORE

Entre os símbolos e a vida: poesia, educação e folclore.
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Joana Cavalcanti de Abreu


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“Aí, já é pleno mundo da poesia. O povo - quando é povo deveras –
navega por ele à vontade, e entre os símbolos e a vida,
não percebe diferenças.” (Meireles. 1968a)
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Renato Almeida, um dos principais articuladores do movimento folclórico brasileiro, ao homenegear Cecília Meireles por ocasião de sua morte em 1964, enfatizou e reverenciou uma entre as tantas atividades a que Cecília se dedicou ao longo da vida: a de folclorista:

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“Desnecessário realçar aos folcloristas o quanto devemos a Cecília Meireles. Seu trabalho de tantos anos a nosso lado, nas nossas lutas, na defesa das tradições populares, é de todos conhecido. [...] Não vou falar de Cecília Meireles poeta, o poeta que foi dos maiores de nossa língua, como frizou Manuel Bandeira, vou recordar apenas a folclorista...” (Almeida.1964, p.7).

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O estudo do folclore constituiu um dos campos a que Cecília se dedicou paralelamente a suas atividades literárias e pedagógicas. Entre 1926 e 1933 já a encontramos interessada no assunto, produzindo regularmente uma série de desenhos com a finalidade de estudar gestos e ritmos ligados à cultura negra no Rio de Janeiro
[1]. De 1942 e 1944, Cecília escreveu crônicas semanais para o jornal A Manhã, muitas delas tendo como ponto central o folclore infantil. A partir de 1947, convidada a integrar a recém-criada Comissão Nacional de Folclore, Cecília começou a relacionar-se regularmente com o Movimento Folclórico, participando de muitos de seus eventos, discussões e publicações.
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Continue lendo:
http://www.historiaecultura.pro.br/modernosdescobrimentos/desc/meireles/frame.htm

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